Em seu segundo livro da trilogia sobre Jesus Cristo, o Papa Bento XVI toca em temas controversos para a teologia moderna. Em meio às questões delicadas, o papa não se deixa intimidar e coloca sua visão como teólogo e também como pastor da Igreja Católica.
Uma das questões levantadas no novo livro lançado no início de março, chamado “Jesus de Nazaré, da entrada em Jerusalém até à Ressurreição” Papa Bento XVI sustenta que Jesus não foi um revolucionário aos moldes modernos. O papa escreve:
“Alguns exegetas modernos fizeram de Jesus um revolucionário, um professor de moral, um profeta escatológico, um rabino idealista, um louco de Deus, um messias em certo sentido à imagem de seu intérprete, influenciado pelas ideologias dominantes”.
Mediante esta posição o Papa Bento XVI responde:
“Jesus declara diante do Sinédrio que é o Messias, esclarecendo a natureza exclusivamente religiosa do próprio messianismo. Por esse motivo, é condenado por blasfemo, pois se identificou com o Filho do Homem que vem sobre as nuvens do céu”.
Para o papa, a natureza da missão de Jesus é exclusivamente religiosa. E ainda completa sua argumentação escrevendo que a missão de Jesus é:
“instaurar o novo culto, a adoração em Espírito e Verdade, que envolve toda a existência pessoal e comunitária, como uma entrega de amor pela glorificação de Deus na carne”
Está na hora de deixar de lado todo o romantismo que se coloca na pessoa de Jesus, considerando-o como um Che Guevara judeu. É lógico que estas colocações vão se chocar diametralmente com a cultura que a teologia da libertação infelizmente por anos tem disseminado nos fieis católicos. Mas uma hora, a verdade vencerá o erro.
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