É interessante notar que Martinho Lutero, João Calvino e Ulrich Zwinglio, autores da Reforma Protestante no século XVI, deixaram belas expressões de estima e louvor a Santíssima Virgem Maria. É lastimável que os protestantes atuais ignorem estes ensinamentos dos “pais da reforma protestante”.
Veja alguns escritos dos pais da reforma:
"Ele, Cristo, nosso Salvador, era o fruto real e natural do ventre virginal de Maria... Isto aconteceu sem a participação de qualquer homem e ela permaneceu virgem mesmo depois disso." (Martinho Lutero, "Sermões sobre João", cap. 1 a 4, 1537-39 dC).
"Maria é a maior e a mais nobre jóia da Cristandade logo após Cristo... Ela é nobre, sábia e santamente personificada. Jamais conseguiremos honrá-la suficientemente." (Martinho Lutero, "Sermão do Natal de 1531").
"É uma doce e piedosa crença esta que diz que a alma de Maria não possuía pecado original; esta de que, quando ela recebeu sua alma, ela também foi purificada do pecado original e adornada com os dons de Deus, recebendo de Deus uma alma pura. Assim, desde o primeiro momento de sua vida, ela estava livre de todo pecado." (Martinho Lutero, "Sermão sobre o Dia da Conceição da Mãe de Deus de 1527").
"Não há honra, nem beatitude, que sequer se aproxime por sua elevação da incomparável prerrogativa superior a todas as outras, de ser a única pessoa humana que teve um filho em comum com o Pai Celeste." (Martinho Lutero em Deustsche Schriften, 14,250).
"A bem-aventurada Virgem via Deus em tudo; não se apegava a criatura alguma; tudo, Ela o referia a Deus... Por isto é puríssima adoradora de Deus, Ela que exaltou Deus acima de todas as coisas" (Martinho Lutero, Weimar, tomo 1, pg.60s).
"Certas pessoas têm desejado sugerir desta passagem [Mt 1,25] que a Virgem Maria teve outros filhos além do Filho de Deus, e que José teve relacionamento íntimo com ela depois. Mas que estupidez! O escritor do evangelho não desejava registrar o que poderia acontecer mais tarde; ele simplesmente queria deixar bem clara a obediência de José e também desejava mostrar que José tinha sido bom e verdadeiramente acreditava que Deus enviara seu anjo a Maria. Portanto, ele jamais teve relações com Maria, mas somente compartilhou de sua companhia... Além disso, nosso Senhor Jesus Cristo é chamado o primogênito. Isto não é porque teria que haver um segundo ou terceiro filho, mas porque o escritor do Evangelho está se referindo à precedência. Assim, a Escritura está falando sobre a titularidade do primogênito e não sobre a questão de ter havido qualquer segundo filho." (João Calvino, "Sermão sobre Mateus", publicado em 1562).
“Não podemos reconhecer as bênçãos que nos trouxe Jesus, sem reconhecer ao mesmo tempo quão imensamente Deus honrou e enriqueceu Maria, ao escolhê-la para Mãe de Deus." (João Calvino, Comm. Sur l’Harm. Evang.,20).
"Quando a Virgem disse: 'Eis a Serva do Senhor', ela se ofereceu e entregou totalmente a Deus, para que se servisse dela conforme os direitos de Deus. 'Faça-se em mim': entendo estas palavras como expressão de que Maria estava persuadida do poder de Deus e voluntariamente se dispunha a atender ao seu chamado; acreditou na promessa do Senhor, cuja realização Ela não somente esperava, mas também pedia ardorosamente." (João Calvino, CO 45,30).
"Creio firmemente que Maria, conforme as palavras do Evangelho que afirmam que de uma Virgem nos nasceria o Filho de Deus, permaneceu sempre pura e intacta Virgem durante e depois do nascimento de seu Filho." (Ulrich Zwinglio, "Corpus Reformatorum" v.1, p.424).
"Firmemente creio, segundo as palavras do Evangelho, que Maria, como virgem pura, nos gerou o Filho de Deus e que no parto e após o parto permaneceu para sempre virgem pura e íntegra." (Corpus Reformatorum: Ulrich Zwinglio Opera 1,424).
"Quanto mais crescem a honra e o amor de Cristo entre os homens, tanto mais crescem também a estima e a honra de Maria, que gerou para nós um tão grande e propício Senhor e Redentor." (Ulrich Zwinglio, ZO 1,427s).
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